Com elevada taxa de letalidade, o tétano registrou números que variam entre 21,4% e 41,4% em Santa Catarina entre os anos de 2016 a 2020. A doença é aguda não contagiosa, causada pelas toxinas do bacilo Clostridium tetani, que geralmente apresenta um quadro de gravidade, demandando longos períodos de internação em Unidades de Terapia Intensiva.
A cavidade oral é uma das portas de entrada do bacilo por meio de procedimentos cirúrgicos e odontológicos, ferimentos e traumatismos, podendo causar paralisia facial ipsilateral à lesão, trismo, disfagia e comprometimento dos pares cranianos III, IV, IX, X, XII e contrações involuntárias de grupos musculares, entre outros sintomas generalizados.
Por isso, a diretoria da Vigilância Epidemiológica do Estado solicitou o apoio do CRO-SC na divulgação e orientação dos profissionais sobre a importância do paciente estar com o esquema de vacina antitetânica atualizado, considerando que é uma doença imunoprevenível e a vacinação completa e oportuna é a única forma de prevenção.
Nos últimos cinco anos, 61 casos de tétano acidental foram confirmados no Estado, sendo que em 05 destes a investigação epidemiológica evidenciou que a contaminação ocorreu pela cavidade oral, esclarecendo, entretanto, que a contaminação não teve origem direta com procedimento odontológico.
As vacinas utilizadas para a prevenção do tétano são as de difteria e tétano (dT), difteria tétano e coqueluche (DTP), difteria, tétano e coqueluche acelular (dTpa), difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenzae tipo b e hepatite B (Pentavalente) e devem ser administradas conforme indicação do Calendário Nacional de Vacinação. As vacinas estão disponíveis gratuitamente em todas as salas de vacina do Estado.
Mais informações pelo e-mail notifica@saude.sc.gov.br ou telefone 3664-7469.