O Presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Juliano do Vale, destacou em reportagem do Jornal Nacional (TV Globo) de ontem, dia 26 de abril, a importância do Cirurgião-Dentista no cuidado com a vida de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva, na luta contra a covid-19. Muito além da prevenção, a atuação de Cirurgiões-Dentistas em UTIs tem contribuído na recuperação de pacientes intubados por causa da Covid-19.
Segundo Juliano do Vale, a maioria dos hospitais ainda não dispõe de Odontologia Hospitalar em caráter obrigatório no Brasil. “A assistência Odontológica pode ajudar a salvar vidas. No contexto pandêmico essa necessidade se agravou, quanto mais tempo de intubação, mais lesões e infecções na boca podem aparecer, aumentando o risco para o paciente. Nós temos 5 mil municípios e hospitais na grande maioria deles, e em pouquíssimas cidades, em pouquíssimas unidades nós temos o Cirurgião-Dentista colaborando com a saúde pública no Brasil”, destacou.
O Coordenador da Comissão de Odontologia Hospitalar do CFO, Keller de Martini, explicou que: “esse vírus da covid-19 entra pela via aérea, passa pela cavidade bucal onde tem uma carga viral muito grande e, se não tomar cuidado com as bactérias e micro-organismos, acaba indo para o pulmão e provocando uma pneumonia que pode trazer um agravo grande ao paciente e até o óbito. Com o protocolo de higiene oral, há uma diminuição da quantidade de pneumonias em até 60%”.
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Presidente do CFO destaca a importância do Cirurgião-Dentista no cuidado com a vida em UTIs covid-19
O Presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Juliano do Vale, destacou em reportagem do Jornal Nacional (TV Globo) de ontem, dia 26 de abril, a importância do Cirurgião-Dentista no cuidado com a vida de pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva, na luta contra a covid-19. Muito além da prevenção, a atuação de Cirurgiões-Dentistas em UTIs tem contribuído na recuperação de pacientes intubados por causa da Covid-19.
Segundo Juliano do Vale, a maioria dos hospitais ainda não dispõe de Odontologia Hospitalar em caráter obrigatório no Brasil. “A assistência Odontológica pode ajudar a salvar vidas. No contexto pandêmico essa necessidade se agravou, quanto mais tempo de intubação, mais lesões e infecções na boca podem aparecer, aumentando o risco para o paciente. Nós temos 5 mil municípios e hospitais na grande maioria deles, e em pouquíssimas cidades, em pouquíssimas unidades nós temos o Cirurgião-Dentista colaborando com a saúde pública no Brasil”, destacou.
O Coordenador da Comissão de Odontologia Hospitalar do CFO, Keller de Martini, explicou que: “esse vírus da covid-19 entra pela via aérea, passa pela cavidade bucal onde tem uma carga viral muito grande e, se não tomar cuidado com as bactérias e micro-organismos, acaba indo para o pulmão e provocando uma pneumonia que pode trazer um agravo grande ao paciente e até o óbito. Com o protocolo de higiene oral, há uma diminuição da quantidade de pneumonias em até 60%”.https://www.youtube.com/embed/Vh4Ujg6GVBc?feature=oembed
De acordo com o Conselho Federal de Odontologia, em todo o Brasil, são cerca de dois mil Cirurgiões-Dentistas hospitalares. Em Mato Grosso do Sul, por exemplo, apenas oito hospitais têm Cirurgiões-Dentistas disponíveis em UTIs. O Hospital Universitário de Campo Grande implantou o serviço em 2015. Desde então, conseguiu reduzir em 75% as pneumonias associadas à ventilação mecânica.
De acordo com a Cirurgiã-Dentista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Hospital Auxiliar de Suzano e Instituto Central), Juliana Franco, o Cirurgião-Dentista nunca foi tão necessário como agora: “O paciente hospitalizado e que tenha assistência odontológica durante a sua internação tem uma recuperação, uma reabilitação muito maior do que o paciente que não tem assistência odontológica.”
A mobilização do Sistema Conselhos de Odontologia pela regulamentação da Odontologia Hospitalar acontece no Congresso Nacional desde a tramitação do PLC 34/2019. O Projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado, no entanto, em junho de 2019, ele foi integralmente vetado pelo Presidente da República. Com isso, o trabalho segue intenso por meio doProjeto de Lei 883/2019, que torna obrigatória a presença de profissionais de odontologia nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e demais unidades hospitalares de internações prolongadas.