O Plenário do CRO-SC reuniu-se na sexta-feira (12) na sede do Conselho para sessão ordinária de seus membros, incluindo diretoria e conselho. Foram debatidos assuntos como a criação e indicações dos respectivos nomes para as seguintes comissões: Ensino, Mulher, Harmonização Facial, Convênios e Credenciamentos, Odontologia do Trabalho, Hospitalar, Jovem, Pacientes com Necessidades Especiais, Eleitoral, Odontologia Parlamentar, Políticas Públicas de Saúde, Saúde Suplementar, Remido e Congresso de Odontologia. O objetivo é reunir colegas ativos e envolvidos com os assuntos do interesse da classe, que desejem trabalhar pela odontologia e contribuir para que o CRO-SC volte a se envolver de forma efetiva com as causas da odontologia.
Também fez parte da pauta, entre diversos outros assuntos, apresentação da atual situação dos julgamentos ético-disciplinares pelo presidente da Comissão de Ética, Rafael Zandoná. Ele fez relato à diretoria e conselheiros sobre os cerca de 400 processos que não foram julgados nos últimos anos e sobre o trabalho retomado pela comissão e funcionários do CRO para regularizar a análise, encaminhamento e julgamento de todos.
Foi dada ciência ao Plenário do ofício do CFO referente à mobilização para derrubada do veto presidencial do PLC 16/2019, que fundamenta defesa comprovando economia gerada no ambiente hospitalar por meio de assistência odontológica. O veto corresponde ao PLC 34/2013, que torna obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar. O CRO-SC deliberou por mobilizar os cirurgiões-dentistas catarinenses a contatarem os representantes de Santa Catarina na Câmara Federal e Senado, pedindo apoio para a derrubada do veto, uma vez que isso beneficiará a sociedade e as finanças públicas. O levantamento de dados comprova que no caso de tratamento em internações motivadas por mucosite a assistência odontológica em ambiente hospitalar representa economia de R$4 milhões por ano. Entre os tratamentos preventivos em ambulatório, a economia estimada representa R$10 milhões/ano.