A presidente do CRO-SC, Sandra Silvestre, participou ontem (27) de reunião on-line dos trabalhos do 5º levantamento epidemiológico em saúde bucal, “SB Brasil 2020” (Região Sul), o estudo sobre as condições de saúde bucal da população brasileira. A participação atendeu a convite da Coordenação Nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde e na reunião foi exposto o projeto e planejamento para a fase de levantamento de dados em Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O SB Brasil, realizado a cada 10 anos, tem por objetivo promover o aprimoramento das políticas públicas em saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.
Serão realizados exames bucais e aplicados questionários em domicílios para avaliar a prevalência e os principais agravos bucais, assim como fatores relacionados à situação socioeconômica, acesso a serviços odontológicos e percepção de saúde. Neste ano, a Universidade Federal de Minas Gerais conduzirá o levantamento epidemiológico articulado à Coordenação-Geral de Saúde Bucal com apoio de secretarias estaduais e municipais de saúde, instituições representativas da odontologia, universidades e institutos de pesquisa em saúde pública. Previsto para ocorrer em 2020, em decorrência da pandemia, a fase de coleta de dados foi adiada.
A meta é identificar as doenças mais prevalentes, como a cárie dentária, doenças periodontais, necessidade de próteses dentárias, condições da oclusão, traumatismo dentário e impacto das condições de saúde bucal na qualidade de vida, entre outros aspectos.
“Por meio do SB Brasil será possível analisar os resultados das políticas públicas implementadas nos últimos dez anos e embasar o planejamento para a próxima década”, explica Sandra Silvestre, ao afirmar que o CRO-SC não poupará esforços para contribuir com o que for preciso para avançar nas ações previstas. O objetivo do projeto SB Brasil 2020 é proporcionar à gestão do SUS informações para o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal, nas esferas nacional, estaduais e municipais.
Pretende-se, com o projeto, que dá continuidade às pesquisa feitas em 2003 e 2010, consolidar uma série histórica, contribuindo para as estratégias de avaliação e planejamento dos serviços, ao mesmo tempo em que se fortalece um modelo metodológico e demarca o campo de atuação do componente de vigilância à saúde da Política Nacional de Saúde Bucal.